Harry
se espantou, mas logo se entregou ao beijo e enlaçou sua cintura com os braços.
Quando o ar faltou, vocês se afastaram, mas ele não soltou sua cintura.
Harry:
Uau... Beijo antes do primeiro encontro. Isso é certo? – ele te olhou sorrindo
como um bobo e você riu.
Você:
Acho que não...
Harry:
Então... –ele te soltou – depois do primeiro encontro vai ser certo – e sorriu ao indicar para que se sentasse no chão a frente do lençol estendido, como se fosse a mesa do restaurante mais chique. Você seguiu a indicação e se sentou também.
Harry:Bom,
vamos ver o que você trouxe... – ele se esticou e puxou as coisas que você
tinha deixado cair- hm... Sanduíches – ele os passou na frente do nariz
fungando exageradamente como um chefe de cozinha francês faria e depois os
colocou no lençol. Você riu – salgadinho – ele sacolejou o pacote antes de colocá-lo
ao lado dos sanduíches – e balas!!! – ele ia colocar no lençol mas as puxou de
supetão e as colocou atrás dele – não, são só para a sobremesa –ele usou o tom
que uma mãe usaria com um filho malcriado, o que arrancou de você uma
gargalhada.
Você:
Nosso jantar está absolutamente chique.
Harry:
Sem duvidas – disse rido.
O
“jantar” foi bem descontraído, vocês riram, comeram os sanduíches e depois as
balas.
Você
percebeu que já estava amanhecendo, olhou no relógio e o visor indicava que
eram 05h40min da manhã.
Você:
Harry, quero te mostrar uma coisa
Harry:
O que? – ele olhou curioso.
Você:
Vai ter que confiar em mim – disse lembrando que ele havia dito a mesma coisa
mais cedo, quando estava planejando o "jantar" e os dois riram.
Harry:
Tudo bem
Você
se levantou e estendeu as mãos para ajudá-lo a levantar também, ele aceitou.
Você
abriu a cortina e depois a porta/janela de vidro atrás da cortina que dava para uma varanda bem pequena e se sentou com os pés para fora da grade. Harry entendeu que devia fazer o
mesmo.
Harry: O que quer me mostrar?
Você:
Quando eu ficava muito chateada com as brigas doas meus pais, eu tapava os
ouvidos com fones ou coisas do tipo e ficava aqui fora para não ouvir. Como eu
nunca tinha certeza se eles já haviam parado de brigar, esperava o sol nascer, daí sabia que eles já tinham parado. – disse tudo isso olhando para o horizonte
onde, milagrosamente, os primeiros raios de sol apareciam em Londres. Harry não
tirou os olhos de você durante toda a explicação.
Harry:
Entendo...
Vocês
ficaram em silêncio observando o sol nascer em Londres, a cidade cinzenta e
chorosa. Os dias ensolarados eram praticamente um milagre. Dez minutos depois
Harry estava olhando no relógio.
Harry:acho
que está na hora de ir...
Você:
Que horas são?
Harry:
são 6 horas
Você:
Tudo bem – disse se levantado e ele fez o mesmo – vou descer para ver se meu
pai já saiu.
Harry:
tudo bem
Você:
Já venho.
Você
saiu do quarto e foi até a sala. Não havia indícios de seu pai, mas a mala de
trabalho dele estava perto do sofá, o que significava que ele ainda não tinha
saído ou que ele não ia trabalhar. No caminho de volta para o seu quarto passou
pela porta do quarto dele e abriu uma frestinha, não deu para ver
muito, mas dava para ver os pés dele estavam aparentes e descobertos.
Passou no quarto do seu irmão e constatou que assim como seu pai, o garotinho também estava dormindo como um anjo. Quando se virou para ir para o seu quarto teve que morder
a parte interna da bochecha para não gritar.
Você:
Harry! – disse sem emitir som com cara de zangada. O garoto quase lhe matara de
susto.
Harry
levantou as mãos em sinal de desculpas e você fez sinal para que ele a
seguisse. Menos de um minuto depois estavam os dois na porta da sua casa no
mais completo e absoluto silêncio. Você destrancou a porta fazendo menos
barulho possível e ele saiu. Já do lado de fora ele te puxou e você pensou que
ele te beijaria, na verdade foi o que ele fez, mas na testa.
Você
assistiu ele ir até que sumisse na esquina da rua e fechou a porta. Ainda
estava terminando de passar a chave nela quando ouviu uma voz conhecida
Pai:
Quem estava aí?
Você
precisava pensar rápido... e agora?... – Jake – disse se virando para o seu pai
– não que você se importe – disse tentando usar a indiferenças que ele usava
com vocês e, antes que ele pudesse dizer algo, subiu correndo para o quarto e
se fechou lá.
Como estava cansada por ter passado a noite acordada, deitou na cama e dormiu.
Acordou
algumas horas depois com batidas leves, porém insistentes, na porta do quarto.
Meio sonolenta olhou para o relógio e viu que eram dez horas.
Você:
Quem é?
Will:
Sou eu
Você:
Já vou
Você
se levantou e foi até a porta tão rápido que até uma lesma te passaria.
Você:
O que foi? –disse ao abrir a porta.
Will:
Nada, só queria ver se estava bem.
Você:
estou bem sim. A Dinah já chegou? – disse se lembrando da baba que seu pai havia contratado
2 anos antes para cuidar dele. Ela era uma mulher velha e roliça, mas dava mais
atenção á ele do que o pai.
Will:
Sim, ela pediu para eu te chamar... E fez panquecas.- ele disse a última parte
com o melhor sorriso de moleque travesso e você sorriu ao ver que ele estava
bem o suficiente para sorrir.
Você:
Então acho melhor você comer antes que eu desça, porque não vai sobrar nenhuma
depois que eu aparecer lá.
Will:
AAHHH NÃO – ele disse e correu de volta para o andar de baixo e te largou rindo
sozinha.
Depois
que ele desceu você fechou a porta e se sentiu tentada a voltar para a cama,
mas o seu celular vibrou na mesa de cabeceira e você foi olhar.
Gente, mil perdões por ontem. Juro que não vi os comentários.
Como recompensa vou postar o próximo capitulo assim que tiver um comentário, e será assim durante o dia todo (mas vcs tem que me dar um tempinho para escrever né?).
Desculpem.
Xx. Ceci
Peeeerrfeeeeeiitooooo aaameeeei o caaapitulo!!!! Posta mais um ‼️❤️💜💙💕 primeira a comenta
ResponderExcluirnossa, já?
Excluirkkkkkkkkk
obrigada, vou postar